Cloud computing ou computação em nuvem é a tecnologia de armazenamento, processamento e disponibilização de dados através de servidores agrupados (clusterizados). Com a nuvem é possível dimensionar recursos computacionais na medida com alto poder de escalabilidade.
Fugindo um pouco da história da computação que inicia com o ábaco, passa por régua de calculo, maquina de pascal e ENIAC damos um salto no tempo e chegamos na quarta geração da computação com a corrida dos computadores pessoais (personal computer – PC) movida principalmente pela Microsoft e Apple.
Nos últimos anos a computação evoluiu de forma exponencial. A possibilidade de criar transistores invisíveis a olho nu e junta-los em um processador (CPU) rompeu com os limites de capacidade de processamento de dados.
Foi essa transformação que nos possibilitou termos cada vez mais capacidade de processamento em espaços cada vez menores. Não é atoa que os celulares (smartphones) de hoje possuem capacidade igual ou superior de computadores de mesa (desktops) de alguns anos atrás.
Se um computador sozinho pode ter performance toda a capacidade de processamento e armazenamento de dados, o que acontece se “somarmos” vários computadores?
Surge então o cloud computing!
Ao contrário do que se prega como padrão na internet, cloud computing (nuvem) e internet caminham lado a lado, mas não necessariamente são a mesma coisa!
Sim, sem internet da pra ter uma nuvem e nem tudo que está na internet está em nuvem.
Cloud computing diz respeito a arquitetura de computação. A ideia aqui é não entrar no detalhamento técnico do assunto.
De forma sucinta, a computação em nuvem é a junção física de vários servidores (computadores) que, através de uma solução de software, disponibilizam computadores virtualizados. A Figura 1 abaixo demonstra, reforço, de forma lúdica como funciona a arquitetura de cloud computing.
A resposta é fácil! O custo para montar uma nuvem computacional não é baixo. São vários servidores, storages, equipamentos e diversos outros recursos. Isso sem contar os custos com a sala onde ficarão todos estes equipamentos que precisa ter sistema de climatização, controle de incêndios e diversos outros recursos de disponibilidade e segurança.
Então o grande benefício do cloud computing, é justamente o fato de poder centralizar o investimento de equipamentos, tecnologia e sala (espaço físico) todo em um único local e disponibilizar estes recursos para o mundo através da internet. Estes espaços que concentram toda essa estrutura são chamados de datacenter.
Ou seja, a magia da computação em nuvem está na disponibilização de recursos computacionais altamente escaláveis de uma forma acessível a todas as pessoas e negócios. Desta forma, a internet torna-se o meio pelo qual a nuvem é disponibilizada para o mundo.
Falando-se em cloud computing, existem 3 principais tipos de nuvem:
Vejamos a seguir.
A nuvem pública, como o nome diz, é o modelo mais comum de cloud computing. Neste modelo os recursos de nuvem computacional são compartilhados entre vários clientes.
Este modelo é o mais comum por ser mais acessível e dar ao cliente maior autonomia no gerenciamento de recursos. Pelo fato de ser compartilhado, esse modelo não permita adequações pontuais que possam ser necessárias em virtude de premissas demandas específicas de alguns negócios.
A arquitetura da nuvem privada é muito semelhante a da nuvem pública. Porém, a nuvem como um todo é de acesso exclusivo de um único cliente. Neste caso o provedor dos serviços reserva ao cliente os recursos exclusivos para garantir que todas as necessidades sejam atendidas.
Na nuvem privada é possível adequar o modelo de acordo com necessidades bem pontuais do negócio como políticas de segurança, controles de serviços e demais necessidades relevantes.
Com a junção da nuvem pública e nuvem privada temos a nuvem híbrida. Este modelo é usado para situações de otimização demandas que podem ser fornecidas pela nuvem pública mas que possuem pontos críticos que requerem a nuvem privada.
Algumas das situações que este modelo também é adotado, é quando uma empresa fez um investimento (CAPEX) em datacenter próprio e opta por migrar sua estrutura para nuvem pública.
Com a popularização do cloud computing o acesso a recursos computacionais ficou muito mais democrático. Agora as empresas não precisam mais fazer investimentos astronômicos para adquirir uma estrutura inteira de datacenter e vê-la depreciar dentro da empresa.
Se você quer saber para que serve cloud computing basta analisar o seu cotidiano, com o big data, praticamente qualquer evento resulta em dados gerados. Atividades simples do dia a dia como andar de bicicleta, conversar com a família ou assistir a um seriado são eventos que fazem você gerar diversos dados (as vezes sem perceber). Leia mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais aqui.
Todos estes dados gerados seriam incapazes de serem armazenados, processados e disponibilizados se não fosse pela computação em nuvem.
A grande maioria das aplicações online atualmente rodam em infraestrutura de cloud computing. Entretanto, repito: Nem tudo que está na ineternet está em nuvem! Para saber o que está ou não em nuvem é preciso conversar com o seu provedor de serviços em nuvem.
Algumas aplicações que utilizamos diariamente e estão integrados com a nuvem são:
Existem 3 principais modelos de computação em nuvem (além do modelo de computação tradicional). Estes modelos são o IaaS – Infraestrutura como serviço, PaaS – Plataforma como serviço e SaaS – Software como serviço.
A demanda de cada cliente é o que vai determinar quais os serviços de cloud computing serão necessários para a situação.
Em situações onde se necessitem serviços específicos como por exemplo para uma solução de inteligência artificial em cloud computing talvez seja necessário uma plataforma com a possibilidade de dimensionar recursos computacionais mas com funcionalidades já preparadas para atender especificamente esta necessidade, neste caso um PaaS.
Outro exemplo utilização de cloud computing (ou nuvem) são as aplicações de SaaS. Existe uma infinidade de soluções de SaaS no mercado, algumas das aplicações mais comuns são:
Esta modalidade torna a implantação de novos sistemas muito mais prática dentro das empresas, além de reduzir consideravelmente o custo em licenciamento e horas técnicas de treinamento, uma vez que adotam uma estrutura de atendimento em sua maior parte online.
Não tem jeito, cloud computing já é o modelo de computação de melhor custo benefício para qualquer empresa. A realidade é quem em muitas empresas, ainda há grandes investimentos que foram realizados no passado e não podem ficar ociosos.
Então a dica é: Entenda o momento atual e quais os objetivos da empresa. A tecnologia deve servir como amparo as estratégias de mercado da empresa, seja a nível de cloud computing, software ou hardware… Lembre-se sempre que qualquer implantação feita tem seu tempo de adaptação e muitos processos precisarão ser revisados.
Uma coisa é certa, quanto antes ocorrer a migração de seu negócio para nuvem, menos “dolorido” será o seu processo de migração.
Ficou claro pra você por que cloud computing é a melhor opção para computação de sua empresa? Tem dúvidas sobre qual modelo adotar? Manda pra gente seu feedback, dúvida ou sugestão. Teremos muito prazer em te responder!